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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 21 de setembro de 2011 - 09h29

Mais perdas Os preços futuros do café caíram ontem na bolsa de Nova York. Os contratos para entrega em dezembro encerraram o pregão cotados a US$2,6020 por libra-peso, um recuo de 185 pontos em relação ao pregão anterior. Depois de subir 20% em agosto, a commodity acumula uma queda de 9,7% em setembro, reflexo das turbulências nos mercados financeiros e da alta do dólar. A aproximação da colheita nos países da América Central e da Colômbia também pesa sobre os futuros da commodity, assim como as perspectivas favoráveis em relação à próxima safra do Brasil. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,64%, para R$519,44 por saca. Apesar das perdas em Nova York, o indicador acumula valorização de 1,18% em setembro. Preço ao citricultor As recentes quedas das cotações do suco de laranja no exterior, influenciadas pela valorização do dólar diante de outras moedas, refletiram-se em pressão sobre os preços pagos aos produtores da fruta em São Paulo, que reúne o maior parque citrícola do planeta. Segundo análise do Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado, foi sobretudo devido a essas baixas que a caixa de 40,8 quilos da laranja destinada às indústrias de suco caiu 11,11% na segunda quadrissemana de setembro no mercado paulista, para R$9,63, em média. Na bolsa de Nova York, os contratos do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) com vencimento em janeiro se recuperaram um pouco ontem, subiram 255 pontos e fecharam a US$1,6345 por libra-peso. Ganhos modestos Após o tombo de segunda-feira, os contratos futuros de segunda posição de entrega da soja (janeiro de 2012) fecharam com ganhos modestos ontem na bolsa de Chicago. Os papéis subiram 2 centavos de dólar em relação à véspera e encerraram a sessão negociados a US$13,4875 por bushel. Traders consultados pela agência Dow Jones Newswires não se mostraram surpresos com o comportamento dos preços, já que sazonalmente é tempo de aumento da oferta global por causa da colheita no Hemisfério Norte. Mas há uma expectativa de que a demanda da China voltará a crescer, o que pode oferecer suporte extra ao mercado. No Paraná, a saca de 60 quilos do grão saiu, em média, por R$45,03, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura. Carne suína cai em SP O IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado -, encerrou a segunda quadrissemana de setembro com variação negativa de 0,32%. A queda interrompeu uma breve sequência de duas altas quadrissemanais registrada após nove baixas consecutivas. O recuo foi influenciado pelo comportamento das cotações tanto no grupo formado por 14 produtos de origem vegetal quando no composto por seis produtos de origem animal. No primeiro houve retração média de 0,30%, puxada por batata (14,38%). No segundo, a queda foi de 0,38% na média ponderada, com destaque para o tombo no mercado de carne suína (15,15%). Fonte: Valor Online. Pela Redação. 21 de setembro de 2011.
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